O governo federal vai abrir concurso para selecionar candidatos ao cargo
de analista técnico de políticas sociais. A ministra do Planejamento,
Miriam Belchior, anunciou que assinará, possivelmente nesta semana, a
portaria autorizativa para o preenchimento de 725 vagas em órgãos da
Administração Pública Federal que desenvolvam programas e projetos de
cunho social.
Os servidores que vierem a ser aprovados serão os
primeiros a integrar a Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais,
criada em novembro de 2009 e regulamentada em maio de 2010, para
atender uma das áreas prioritárias do governo. Assim como ocorreu com a
carreira de Infraestrutura, ela foi concebida com a característica de
ser "transversal", ou seja, os servidores podem atuar em diversos
ministérios. A carreira de Infraestrutura já tem 649 analistas
trabalhando em projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para
se candidatar a analista técnico de políticas sociais será exigido
curso de nível superior compatível com a área. Os detalhes constarão no
edital, que tem prazo legal de 180 dias após a portaria, mas que deverá
ser publicado em menor tempo.
Remuneração
A remuneração
inicial é de R$ 3.966,53, resultado da soma do vencimento básico (R$
2.906,66) com a vantagem pecuniária individual (R$ 59,87) e a
Gratificação de Desempenho de Atividades em Políticas Sociais – GDAPS –
correspondente inicialmente a 40 pontos (R$ 1 mil).
Após o
servidor passar pelo primeiro ciclo de avaliação, antes mesmo de
completar o primeiro ano no exercício do cargo, essa remuneração poderá
chegar a R$ 5.466,53 uma vez que ele tem chance de ganhar até 100 pontos
da gratificação de desempenho (R$ 2.500). Nos anos seguintes terá
direito à progressão funcional (mudança de padrão dentro de uma mesma
classe) e à promoção (mudança de classe). Pela tabela atual, a
remuneração no topo (classe especial, padrão III) é de R$ 10.210,87.
Fonte: Ministério do Planejamento
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