PROJETO MULHER
NATUREZA: Interdisciplinar
PERÍODO: vespertino e noturno
CULMINÂNCIA: 08 a 11 de Março
ALUNOS: 7º ao 9º ano e EJA – Educação de Jovens e
Adultos
PROFESSOR: Valfran Braz Diniz
APOIO: Professores das demais disciplinas (livre
participação), Coordenação e Direção.
São Paulo do Potengi
2016
JUSTIFICATIVA
Diante a preocupação de que a Mulher em si,
tempos passados eram subordinadas pela sociedade, pelos homens, dessa forma
sofreram grandes perdas. Uma figura que trabalha no sustento e bem estar
familiar, sempre estava por trás, com salários injustos, muitas vezes sem
receber nada, através disso que um dia as mulheres se uniram para seu respeito,
direito ao seu trabalho e a vida. E esse dia foi 08 de março de 1910, na
Dinamarca, data que marca para homenagem as mulheres.
Além disso, foi vigorada a Lei Maria da penha,
que visa proteger os direitos da Mulher em família, na sociedade. Também em
1932, onde a mulher teve seus direitos trabalhistas garantidos frente à
sociedade. Através disso, a nossa escola tem o prazer de trabalhar este tema,
que visa informar melhor aos nossos alunos a importância da mulher na sociedade,
e seus direitos, como no ambiente familiar ou no profissionalismo.
OBJETIVO GERAL
Informar os direitos e deveres da mulher em
sociedade, afim de que se torna cada vez mais a frente lutando pelo seu papel e
sintam o prazer de serem homenageadas.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Informar sobre os direitos e deveres da mulher;
Conhecer a Lei Maria da Penha, que visa proteger a
mulher;
Homenagens nesta data importante, 8 de Março;
Relacionar o conteúdo curricular com a data
comemorativa.
Confecção de cartazes, painéis e vídeos.
DESENVOLVIMENTO
Em princípio, irá trabalhar a história do dia
da mulher, envolvendo leitura, vídeos, discussões em sala de aula, conhecimento
sobre a Lei Maria da Penha, direito trabalhista e mulheres notáveis. Ao mesmo
tempo em língua portuguesa poderá trabalhar textos escritos como leitura de
noticiários, informações, redações, poesias e mensagens. Em artes serão
trabalhadas confecções de painéis, cartazes, cartões.
DISCIPLINAS:
Língua Portuguesa: Leitura, escrita, poesias,
noticiários.
História: A história do dia da Mulher, Lei Maria da
Penha e a música: "Mulher" de Erasmo Carlos.
Artes: Confecção de cartazes, cartões e mensagens.
Por que 8 de março é o Dia da Mulher?
Greves de operárias
marcaram a data nos séculos 19 e 20
Há mais de uma versão para a
origem do Dia Internacional da Mulher, mas todas remetem a greves de
trabalhadoras de fábricas têxteis desde a Revolução Industrial, no século 19.
Em 8 de março de 1857, tecelãs de Nova York realizaram uma marcha por melhores
condições de trabalho, diminuição da carga horária e igualdade de direitos. Na
época, a jornada de trabalho feminino chegava a 16 horas diárias, com salários
até 60% menores que os dos homens. Além disso, muitas sofriam agressões físicas
e sexuais. Uma das versões do desfecho da marcha é a de que as manifestantes
teriam sido trancadas na fábrica pelos patrões, que atearam fogo no local,
matando cerca de 130 mulheres. O fim mais aceito, porém, é o da interrupção da
passeata pela polícia, que dispersou a multidão com violência.
A versão do incêndio é,
provavelmente, uma confusão com a tragédia da fábrica Triangle Shirtwaist
Company, em 25 de março de 1911. O fogo matou mais de 150 mulheres, com idades
entre 13 e 25 anos, na maioria imigrantes italianas e judias. A falta de
medidas de segurança do local – as portas teriam sido trancadas para evitar a
saída das empregadas – foi apontada como o motivo do alto número de mortes. O
episódio foi um marco na história do trabalho operário americano e está
registrado no Fire Almanac (“Almanaque do Fogo”), publicado pela Agência
Nacional de Proteção contra Incêndio dos Estados Unidos. No livro, não há
qualquer referência ao tal incêndio de 1857.
Vários protestos se seguiram nos
8 de março seguintes. Um dos mais notáveis – também reprimido pela polícia –
ocorreu em 1908, quando 15 mil operárias protestaram por seus direitos. Em
1910, na Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na
Dinamarca, a alemã Clara Zetkin propôs que a data fosse usada para comemorar as
greves americanas e homenagear mulheres de todo o mundo. A greve das
trabalhadoras de Petrogrado (atual São Petersburgo), na Rússia, em 23 de
fevereiro de 1917 (8 de março no calendário ocidental), também foi um marco da
data. Hoje, ela é símbolo da luta pelos direitos da mulher, e foi oficializada
pela Unesco em 1977.
Lei Maria da Penha
PONTOS
IMPORTANTES
1. Se aplica à violência doméstica que cause morte,
lesão, sofrimento físico (violência física), sexual (violência sexual),
psicológico (violência psicológica), e dano moral (violência moral) ou
patrimonial (violência patrimonial);
1.1.No âmbito da unidade doméstica, onde haja o
convívio de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas;
1.2.No âmbito da família, formada por indivíduos
que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade
ou por vontade expressa.
1.3.Em qualquer relação íntima de afeto, na qual o
agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de
coabitação;
2. Se aplica também às relações homossexuais
(lésbicas);
3. A ofendida não poderá entregar intimação ou
notificação ao agressor;
4.Quando a agressão praticada for de pessoa
estranha, como por exemplo vizinho, prestador de serviço ou médico, continuam
os velhos TERMOS
CIRCUNSTANCIADOS;
5. Garantir proteção policial, quando necessário,
comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário;
6.Informar à ofendida os direitos a ela conferidos;
7. Feito o registro da ocorrência, deverá a
autoridade, de imediato:
7.1. Ouvir a ofendida, lavrar o boletim de
ocorrência e tomar arepresentação a termo, se apresentada;
7.2. Colher todas as provas que servirem para o
esclarecimento do fato;
7.3. Remeter no prazo de 48 horas expediente
apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas
protetivas;
7.4. Expedir guia de exame de corpo de delito e
exames periciais;
7.5. Ouvir o agressor e testemunhas;
7.6. Ordenar a identificação do agressor e juntar
aos autos sua folha de antecedentes;
8. O pedido da ofendida deverá conter: qualificação
da ofendida e do agressor, nome e idade dos dependentes, descrição sucinta do
fato e das medidas protetivas solicitadas pela ofendida, e cópia de todos os
documentos disponíveis em posse da ofendida;
Biografia de mulheres incríveis.
Joana d'Arc,
Vivendo
em um pequeno vilarejo, pastora religiosa, pobre e virgem ouve vozes de santos
dizendo que ela tem uma missão divina: libertar a França de uma guerra que já
durava quase um século. Ela convence um nobre a levá-la à presença do rei, a
quem revela sua missão numa conversa a sós e ganha dele um exército de 7 mil
homens. Depois de muitas vitórias e algumas derrotas, é capturada pelo inimigo,
acusada de bruxaria e queimada viva. Sua morte a transforma em mártir, séculos
depois ela vira santa e uma das padroeiras de seu país.
Maria Quitéria de Jesus foi uma
militar brasileira, heroína da Guerra da Independência. Teve que se disfarçar
de homem meses antes para poder lutar contra os portugueses nas batalhas
travadas na Bahia. É considerada a primeira mulher a assentar praça numa
unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a primeira mulher a entrar em
combate pelo Brasil, em 1823.
Angela Merkel, 57 anos,
chanceler da Alemanha, é considerada a mulher mais poderosa do mundo (e a 4ª
pessoa mais importante do mundo, em uma lista que inclui os homens)! Ela
controla o país com uma das economias mais importantes do mundo e é vista como
a líder da União Européia.
Hilary Clinton, 64 anos,
secretária de Estado dos Estados Unidos, é a segunda mulher mais poderosa do
mundo. Ela ajudou a segurar a imagem e as relações do país em situações
conturbadas, como a Primavera Árabe, o caso Wikileaks e a morte de Osama Bin
Laden.
Dilma Rousseff, 63 anos,
nossa presidente, é a terceira mulher mais poderosa do mundo. Secretária da
Fazenda de Porto Alegre; Diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto
Alegre, Presidente da FEE; Secretária de Minas, Energia e Comunicação; Ministra
de Minas e Energia e Ministra Chefe da Casa Civil.
Professor Valfran Diniz
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