quarta-feira, 16 de março de 2016

Potestades do bem?

E o mundo gira. Lula ministro pra escapar da justiça enquanto em SPP, as coisas caminham como andam. Não tenho nada contra profissionais serem contratados para exercerem cargos ou funções públicas, apenas não entendo como após vários concursados serem nomeados e outros estarem na fila de uma conquista que fizeram por merecer, ainda se contrata. Por que não se nomeia os concursados? Alguns argumentos já ouvi de que alguns contratados podem ser mais competentes e não discuto tal mérito, apenas questiono o seguinte, se existe a figura do concurso que nos livra do apadrinhamento e existem os concursados aprovados, por que os contratos existem? O Sinte de SPP tem observado isso? Tem observado que estamos vendo os direitos conquistados a duras penas serem dilacerados pelo atual gestor? Tem visto que temos salas de aula sem sequer um ventilador em funcionamento adequado? Tem visto que nossos alunos estão em dias mais que repetidos comendo apenas biscoito? Tem visto que alguns profissionais que não se enquadram no pensamento ideológico da administração é perseguido dentro do ambiente de trabalho? Caro coordenador, é vossa missão buscar a justiça, o ministério público ou seremos levados ao entendimento de que não estás a representar a categoria. Caso tenha dúvidas a respeito, visite a Escola Municipal Deputado Djalma Marinho. Visite as salas, veja quem são os profissionais, se são todos concursados, converse com o diretor hitleriano (não por muito tempo), converse com os alunos. Trabalho nos turnos vespertino e noturno e acho impressionante a filosofia de gestão entre turnos. Um regido por mão de ferro, pelo terror (os contratados que o digam) e o outro pautado na parceria, companheirismo e numa educação claramente preocupada em preparar cidadãos, mesmo com as dificuldades da diversidade do turno noturno. A mesma ferramenta usada em mãos diferentes pode destruir e construir. A educação precisa ser metamórfica, adaptável e avanços conseguidos sem olhar para o ser humano, não são avanços, são apenas números.

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