São Paulo do Potengi deveria está passando por um
amadurecimento político, até mesmo em função da quantidade de habitantes
(eleitores), mas o que observamos é exatamente o contrário. É notável o que
vimos na última administração e na penúltima eleição. Vimos uma eleição
retrógrada, baixa, cheia de armadilhas e mazelas que se perpetuaram nos anos
que se seguiram, com fofocas, falácias e muito mais. Esse estado permaneceu até
o último dia da administração passada. Hoje, o que vemos é uma administração pífia,
voltada para alguns setores (pessoas), sob suspeitas de irregularidades em
contratos, concursos e tudo o mais onde coloca a mão, além de apropriar-se do
resultado do trabalho alheio, apresentando como seu. Em tudo isso, o que me
surpreende é apenas a questão OPOSIÇÃO. Oposição não poderá ser feita por
pessoas fora do contexto político, deve ser executada por seus agentes. Onde
estão os partidos de oposição a atual administração? Os vereadores eleitos como
oposição ao atual sistema? Bom, creio que motivos não faltam, basta observar os
mandos e desmandos, as suspeitas que podem facilmente ser investigadas por tais
agentes políticos ou encaminhadas pelos mesmos para que o Ministério Público
investigue. A oposição feita a Azevedo serviu para que a administração
melhorasse, pois é assim que deve ser, esse é o papel da oposição, mas e hoje,
quem está fazendo oposição? Quem está desempenhado o seu papel? Quais os
políticos e agentes políticos, seja pessoa física ou partido, que está
empenhado em apresentar a comunidade o sentido da democracia?
O que me preocupa é que uma cidade onde alguém governa como
se fosse um imperador e seus cidadãos se comportam como fiéis súditos, sem
questionamentos, sem embates de ideias e ideais, corre o risco de retroagir em
todos os aspectos.
O “Golpe de Estado” nem sempre é dado pela força, algumas
vezes ele acontece sob a capa da democracia, pelo voto, pelo medo.
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